Desde o início de 2021 que o meu nome tem vindo a ser divulgado incessantemente na imprensa portuguesa, com reflexos na imprensa internacional, associado ao partido CHEGA, apelidando-me de financiador e mesmo principal financiador do Partido.
Mais tenho sido visado num programa de televisão que supostamente visa uma investigação sobre a extrema direita europeia, tendo eu sido a pessoa que mais apareceu naquela reportagem apenas e só porque um dia resolvi comparecer num evento partidário e por ter feito um donativo, dentro dos limites legais.
Tal facto não me faz financiador do que quer que seja, não me faz filiado, não me faz estratega, não me faz orientador de qualquer partido ou movimento. Sou um simples cidadão português residente nos Estados Unidos, que um dia em Portugal tive a curiosidade da participar num evento de um partido dito de direita, partido esse legalizado pelo Tribunal Constitucional, cujos dirigentes me foram apresentados.
Nenhuma prova, evidência ou sequer qualquer facto permite aos jornalistas designarem-me financiador de um partido. Mas os jornalistas insistem, ainda que sem qualquer facto ou prova, por mais ínfima que seja. E não apresentam nenhuma porque simplesmente ela não existe, sendo pura especulação e insinuação, que naturalmente não posso continuar a deixar passar em branco.
Ao longo de toda a minha vida tenho contribuído com alguns donativos para com alguns partidos ditos da direita portuguesa, para candidatos a Presidentes da República, aliás ao estilo que tão bem se faz nos Estados Unidos da América onde os cidadãos contribuem abertamente e de forma transparente para com os partidos cujos candidatos concordam.
Tal facto não me torna financiador ou principal financiador de nada, como de forma maldosa, e com intuitos que sinceramente desconheço, tenho sido intitulado por alguma imprensa portuguesa, que passou desde esse dia a tentar denegrir a minha imagem de uma forma selvagem e sem escrúpulos.
Desde a utilização de processos judiciais com mais de 30 anos em que nunca fui julgado e que desconhecia, e cujos contornos são hoje do meu conhecimento, e que deveriam fazer corar de vergonha o jornalista em causa, até colocar em causa a dimensão e a atividade das minhas empresas, como se de um marginal se tratasse, apenas com intuitos de atingir a minha honra e dignidade e desta forma atingir terceiros.
Desde esse momento que o meu nome tem sido usado marginalmente, tendo as minhas páginas sido alvo de pirataria informática por parte de anónimos, que baseados nesse mesmo anonimato e no esconderijo que lhes permite a internet, têm sucessivamente tentado efetuar a minha ligação ao CHEGA como seu financiador, associando-me a práticas xenófobas e racistas que em toda a minha vida combati e abominei. Logo eu, que tão bem fui recebido num País estrangeiro onde ainda hoje vivo e continuarei a viver.
Pelo que é hora de explicar à sociedade portuguesa que todas estas reportagens não me têm permitido qualquer contraditório e quando o mesmo é usado, não só é desvirtuado, como também é transmitido aos espectadores e leitores de forma contextualizada e parcial, de forma a criar a convicção da falta da sua credibilidade, como aconteceu com os documentos e passaportes que apresentei.
Refira-se, ainda, que o meu nome tem sido visado num suposto programa sobre a extrema direita europeia, num ataque sem escrúpulos nem precedentes à minha pessoa , uma vez que em nenhum momento da minha vida estive envolvido ou me envolveria num movimento de extrema direita. Na verdade, eu nada tenho a ver com a extrema direita, nem sequer tenho qualquer contributo para qualquer tipo de movimento. Apenas estive presente num evento e fiz um donativo. Extrapolar a partir de aqui para o que tentam fazer com a minha pessoa apresenta contornos criminosos que não deixarei de denunciar criminalmente.
Mais a mais, questionam os meus títulos académicos, a atividade das minhas empresas, tudo com base em factos falsos, colocando em causa a sua credibilidade e idoneidade, nomeadamente sobre a sua faturação, bem como se procedeu à divulgação de vários factos sobre a SUMMIT que nem sequer foram alvo de contraditório junto de mim ou da empresa.
Falam na “Fundação dePaço” e nos seus órgãos sociais, quando na verdade sabem que a Fundação não está constituída, sendo apenas um projeto, e que sendo um projeto, a verdade é que não pode ter órgãos sociais ou funcionários, como também afirmaram que os órgãos sociais eram constituídos por membros do CHEGA.
Por um donativo, a um partido de direita aprovado pelo Tribunal Constitucional, onde tenho um ou outro amigo, vejo-me envolvido em tamanha cabala, tamanha campanha insultuosa que ultrapassou os limites do admissível e que só podem encontrar motivações escondidas e políticas em relação a Portugal e Cabo Verde.
Efetivamente, a ligação mais próxima que tinha com o partido era uma relação profissional com o Dr. José Lourenço, pessoa por quem nutro a maior admiração e a quem reconheço grande capacidade, mas que por razões pessoais resolveu seguir novos caminhos profissionais desde há um mês a esta parte.
Relativamente a Cabo Verde, foi noticiado e dado à estampa que havia sido exonerado pelo Governo Cabo Verdiano, como de uma qualquer sanção se tratasse, mesmo depois de mostrar o documento que comprova que fui eu mesmo que solicitei a minha exoneração ao Governo de Cabo Verde e por este aceite.
Sou um português que vive nos Estados Unidos mas que tem investido e contribuído para as associações de solidariedade portuguesas como poucos e que nunca desistiu do seu País e da sua cidadania. Porém a campanha de difamação e de intriga criada pela comunicação social, de forma a atingir o meu bom nome, atingiu um limite que não posso, nem vou deixar continuar.
Pelo que, dei instruções ao meu advogado para que denunciasse criminalmente quer os órgãos de comunicação social (SIC e Revista Sábado), quer os jornalistas que têm desenvolvido uma perseguição ad hominem (Pedro Coelho e Alexandre Malhado, respetivamente), violando todas e quaisquer regras e direitos. Recorrerei ainda aos meios judiciais para defesa de todos os meus direitos de personalidade, quer em Portugal, quer nos Estados Unidos, na certeza de que não deixarei de responsabilizar todos os intervenientes pelos danos causados quer à minha pessoa, quer à minha família e às minhas empresas, que não posso continuar a permitir que seja injuriada e caluniada publicamente sem qualquer motivo.
Encontra-se já judicialmente realizada uma queixa crime contra a Wikipédia e principalmente contra os editores anónimos da Wikipédia, que não sei a que título, continuam a insistir em tornar fabulações e criações de forma a denegrir e caluniar o meu nome.
Farei, ainda, queixa junto da ERC para os efeitos tidos por convenientes.
Efetivamente Portugal vive momentos que nunca pensei chegar a assistir. Ajudar instituições portuguesas. Ajudar portugueses nos Estados Unidos. Ajudar toda uma comunidade tem como preço a presente difamação e calúnia, por motivos obscuros e de tentativa de iludir as pessoas com mentiras e falsidades.
Quem não está com o sistema, vê-se perseguido desta forma. Com base em insinuações e meias verdades. Atirando para a lama toda uma vida construída à base de trabalho, dedicação e mérito.
Recorrerei à justiça para reposição da verdade. Porque atingi o meu limite.
Fonte: www.ionline.sapo.pt